HÉRNIAS

O que é hérnia umbilical?

Caracterizada pelo aparecimento de um abaulamento na região do umbigo, a hérnia umbilical é uma condição que se desenvolve quando uma porção do revestimento interno do abdômen atravessa o tecido muscular da região. Este problema surge exatamente no local da cicatriz umbilical, sendo resultante da invasão de órgãos ou gordura para a parte exterior da cavidade abdominal. Assim como ocorre com as demais hérnias que afetam a região abdominal, a hérnia umbilical é resultante de um enfraquecimento na região — o que pode gerar o aparecimento de um orifício na musculatura, por onde os órgãos internos extravasam e geram a hérnia. Essa formação anormal geralmente é indolor, mas sempre requer acompanhamento médico especializado.

Embora seja uma condição frequente em crianças, a hérnia umbilical pode acometer também os adultos. Ela é considerada relativamente comum, uma vez que a região do umbigo apresenta uma fraqueza natural por ter abrigado o cordão umbilical durante o desenvolvimento embrionário do indivíduo. Será que consigo resolver naturalmente?  Entenda melhor sobre este tipo de alteração a seguir!

Quais são as causas da hérnia de umbigo?

Quando o bebê ainda está em desenvolvimento dentro da barriga da mãe, a comunicação entre a placenta e o feto é feita por meio do cordão umbilical. O chamado anel umbilical é um orifício formado por músculos e tecidos, por onde passam os vasos sanguíneos do cordão umbilical. Após o nascimento, essa estrutura perde a função e o anel umbilical cicatriza e se fecha.

Em algumas pessoas, porém, este processo de cicatrização do anel umbilical é falho — resultando assim em um enfraquecimento da região ou até mesmo presença de um orifício. A hérnia umbilical surge justamente a partir dessa abertura, por onde é possível extravasar uma pequena porção de órgãos internos — possivelmente o intestino.

Além da falha na cicatrização, o surgimento da hérnia umbilical está diretamente atrelado ao estado de saúde geral e qualidade de vida do paciente. De maneira geral, estão mais predispostos a desenvolver este tipo de alteração os indivíduos que:

  • Trabalham carregando peso;
  • Praticam exercícios físicos de alta intensidade;
  • São fumantes;
  • Possuem doenças do colágeno ou aneurisma da aorta;
  • Estão acima do peso;
  • Gestantes ou pós-gestação, devido ao elevado volume abdominal.

Quais são os sintomas da hérnia no umbigo?

Um dos sintomas que indicam a presença de uma hérnia umbilical é o aparecimento de uma saliência indolor e maleável próximo ao umbigo do indivíduo. Na maioria dos casos, essa protuberância só pode ser observada quando a pessoa faz algum tipo de esforço, como levantar peso ou tossir.

As complicações consequentes da hérnia umbilical podem provocar sinais clínicos mais específicos, tais como dor local, endurecimento, enjoo e vômitos. Quando isso acontece, entretanto, a hérnia já evoluiu para o encarceramento ou estrangulamento, duas situações consideradas bastante graves e que, por oferecerem risco à saúde e bem-estar do paciente, demandam tratamento médico urgente.

O que uma hérnia umbilical pode causar?

As complicações mais comuns associadas às hérnias umbilicais são o encarceramento e o estrangulamento. No primeiro caso, o órgão extravasado fica preso no orifício herniário, não sendo possível empurrá-lo de volta para a cavidade abdominal. Este é um problema que leva ao bloqueio do fluxo sanguíneo para a região, o que causa dor, além de enjoos e vômitos.

O estrangulamento, por sua vez, ocorre quando o encarceramento leva a uma obstrução total do fluxo sanguíneo, não permitindo a passagem de sangue para a região. Esta é uma situação considerada bastante grave, visto que pode levar à necrose do tecido preso e consequente perfuração. Ambas as complicações necessitam de tratamento cirúrgico emergencial.

Diagnóstico da hérnia umbilical

A hérnia umbilical pode ser facilmente diagnosticada quando o abaulamento está visível na região do umbigo. Em geral, esses nódulos são pequenos e não ultrapassam os 2,5 centímetros. O médico pode apalpar a região para verificar o tamanho e forma da hérnia, confirmando a presença da alteração.

Exames de imagem podem ajudar na confirmação do diagnóstico e favorecer a identificação da doença quando ela não está perceptível aos olhos. A realização de tomografia e ultrassonografias abdominais também pode ajudar o médico especialista a rastrear possíveis complicações e verificar as condições da hérnia para a intervenção cirúrgica.

Como é feita a cirurgia de hérnia no umbigo?

A intervenção cirúrgica é o único tratamento possível para a hérnia umbilical. Atualmente, existem 3 tipos distintos de metodologias que podem ser aplicadas para a correção da patologia. São elas:

  • Cirurgia aberta/tradicional: o cirurgião faz uma incisão na região umbilical e reposiciona a parte do órgão que se deslocou para fora da cavidade abdominal. Para impedir a reincidência da hérnia, o cirurgião sutura e fecha o orifício. Em alguns casos, é necessária a implantação de uma tela para reforçar a parede por onde surgiu a hérnia;
  • Cirurgia laparoscópica: esta técnica utiliza uma câmera acoplada em uma cânula para realizar o procedimento de reposicionar o órgão e fechar o orifício herniário. Três pequenas incisões são necessárias: duas para os instrumentos cirúrgicos e uma para câmera. Essa técnica geralmente é usada para hérnias de tamanho maior ou que já foram operadas anteriormente. O uso de tela para reforçar a região também pode ser necessário;
  • Cirurgia robótica: esta metodologia utiliza um robô, que é guiado pelo cirurgião, para realizar o procedimento de recolocação do órgão extravasado.

Em todas as metodologias, o paciente é anestesiado para a intervenção, e devidamente acompanhado por uma equipe multidisciplinar. Entre os profissionais que acompanham de perto a recuperação do paciente, está o cirurgião do aparelho digestivo — justamente a área de atuação dos médicos especialistas em hérnia da  Invideo.

Cuidados após a cirurgia de hérnia umbilical

O tempo médio de recuperação após a cirurgia para tratamento da hérnia umbilical é de duas semanas, ou seja, 15 dias. Não é necessário um tempo prolongado de internação, sendo esse período, em geral de, no máximo, 36 horas. Os cuidados mais específicos são em casa, sendo que os principais deles são:

  • Repouso: é necessário repouso nos primeiros dias após a cirurgia. Isso evita que qualquer esforço comprometa o processo de cicatrização ou traga complicações ao paciente;
  • Nada de exercícios: é importante que o paciente não pratique exercícios e nem carregue peso por, pelo menos, 30 dias após a cirurgia de hérnia umbilical. Passado esse período, é indicado que ele retome a prática de exercícios conforme a recomendação do seu médico;
  • Higienização: ao receber alta hospitalar, o paciente é orientado a tomar banho e deixar a região da cirurgia sempre limpa e seca. Caso o paciente identifique sangramento ou secreção purulenta no local, ele deve procurar o médico imediatamente;
  • Alimentação: para evitar que o paciente tenha que fazer muito esforço para evacuar ou apresente prisão de ventre, geralmente é recomendada uma dieta rica em fibras para facilitar o funcionamento intestinal;
  • Medicamentos: pode ser aconselhado ao paciente o uso de analgésicos e antibióticos no pós-operatório, a depender de cada caso. Siga todas as recomendações passadas pelo cirurgião e compareça a todas as consultas de retorno.

A Invideo é composta por uma equipe de médicos especializados no tratamento de hérnias abdominais, oferecendo tratamento cirúrgico para hérnia umbilical e aplicando a melhor estratégia para cada caso. Entre em contato e agende uma consulta com nossos especialistas.

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Caracterizada pelo surgimento de um abaulamento e dores na região da virilha, a hérnia inguinal é uma alteração resultante da existência de um ponto fraco na musculatura da região inferior da parede abdominal. Esses músculos suportam pressões muito altas, e uma eventual fraqueza ou orifício desde a infância, podem fazer com que o conteúdo interno atravesse a região muscular em direção ao plano da pele, formando assim a protuberância. A hérnia inguinal é mais comum em indivíduos do sexo masculino, e pode se manifestar em qualquer fase da vida — embora seja mais frequente nos extremos da vida, ou seja, em recém-nascidos ou em idosos. Pessoas que têm o hábito de fumar ou sofrem de constipação intestinal também apresentam maior tendência ao problema, já que essas são situações que aumentam a pressão abdominal.

Esta maior frequência da alteração em homens é justificada pela forma como acontece o desenvolvimento intrauterino dos meninos: os testículos são formados dentro do abdômen e, por volta do 7º ou 8º mês de gestação, forma-se um túnel para que eles passem pela região inguinal (virilha) e cheguem até a bolsa escrotal. Nas meninas, esse canal se forma para permitir a passagem dos ligamentos de fixação do útero.

Em ambos os casos, este canal deve cicatrizar e desaparecer antes do nascimento, deixando apenas um pequeno orifício que recebe o nome de anel inguinal — por onde, no homem, os vasos do testículo e o ducto deferente passam em direção à bolsa escrotal. Em algumas pessoas, pode acontecer de este canal não fechar adequadamente, deixando uma área vulnerável por onde os órgãos internos podem herniar.

Tipos de hérnia inguinal e suas diferenças

Existem dois tipos de hérnia inguinal: direta e indireta. O primeiro caso ocorre quase que exclusivamente em homens, e geralmente ocorre após longo tempo de esforços físicos. Este é um problema que se desenvolve com o tempo, geralmente se manifestando em pacientes em idade adulta.

A do tipo indireto, por sua vez, é mais comum em bebês e adultos jovens, e está associada a um problema congênito. Isso significa que o ponto frágil por onde ocorre a herniação, é o anel inguinal que não sofreu uma cicatrização e fechamento adequado. Este é o tipo mais frequente de hérnia inguinal, podendo afetar até 3% dos meninos e 1% das meninas.

Quais são os principais sintomas?

Os sintomas de hérnia inguinal mais comuns são:

  • Aparecimento de protuberância ou inchaço da região da virilha;
  • Dor ou desconforto na virilha ao se levantar, curvar ou levantar peso;
  • Sensação de peso na virilha.

O encarceramento é uma complicação da hérnia que pode trazer sérios riscos à saúde do paciente. Este problema ocorre quando o conteúdo que saiu da cavidade abdominal não consegue retornar a seu posicionamento original, ficando preso.

hérnia inguinal pode evoluir ainda para um processo de estrangulamento, em que o órgão preso para de receber fornecimento sanguíneo, o que pode levar à necrose e morte dos tecidos internos. Esta é uma intercorrência grave, que requer um atendimento de emergência para que não haja risco à vida do paciente.

No caso da hérnia encarcerada ou estrangulada, os sintomas mais frequentes são:

  • Dor intensa na região da hérnia;
  • Inchaço na região inguinal;
  • Endurecimento da protuberância com ou sem vermelhidão local.

Também podem estar associados:

  • Vômitos e náuseas;
  • Distensão abdominal;
  • Ausência de fezes;

O diagnóstico da hérnia inguinal é feito por um especialista após um exame clínico, sendo que na maioria dos casos não é necessário realizar avaliações complementares. Em algumas situações, entretanto, uma ultrassonografia e/ou tomografia computadorizada podem ser solicitadas para uma melhor análise da situação.

Como é o tratamento deste tipo de hérnia?

Chamada de herniorrafia inguinal, a cirurgia para hérnia inguinal é o único tratamento possível para esta alteração. Trata-se de um procedimento considerado simples, desde que o paciente não apresente complicações em relação à doença. Existem três possibilidades para a realização desta operação, todas com igual eficiência no tratamento da alteração:

  • Cirurgia aberta;
  • Cirurgia laparoscópica;
  • Cirurgia robótica.

A escolha da metodologia mais adequada é feita pelo cirurgião especialista em hérnia, após consulta e avaliação criteriosa. Não existe uma técnica cirúrgica definitiva e que serve para todas as situações: cada caso é único, e o paciente é tratado de acordo com suas necessidades e particularidades.

O acompanhamento da hérnia na virilha é essencial, pois pode começar a causar problemas, mesmo sem sintomas.

Procurar por um profissional de saúde especializado no tratamento de hérnia inguinal é essencial para garantir uma rápida recuperação cirúrgica, evitando qualquer problema ou intercorrência.

Cuidados pré e pós-operatórios

Mesmo nos casos em que a hernioplastia é considerada de pequeno porte ou utiliza métodos minimamente invasivos, é essencial que o paciente seja submetido a cuidados pré-operatórios que envolvem a realização de exames gerais e coagulograma. Na maioria dos casos, normalmente, não são necessários exames de maior complexidade.

O procedimento dura cerca de 60 minutos, com curto período de internação. Dependendo das características da hérnia inguinal que está sendo tratada, a cirurgia pode ser feita com uso de anestesia local (somente na área da hérnia), regional (em uma região maior do corpo) ou geral (corpo inteiro).

Independentemente da metodologia e anestesia escolhida pela equipe médica, em todos os casos a cirurgia consiste no reposicionamento do órgão herniado dentro da cavidade abdominal. Em seguida, o cirurgião pode ou não fechar a abertura existente com pontos, a depender do tipo de hérnia. Uma tela cirúrgica é inserida na região para reforçar a parede abdominal e reduzir as chances de que o problema retorne.

O período de repouso necessário é de aproximadamente duas semanas, período em que o paciente deve fazer uso dos medicamentos receitados e evitar esforço abdominal. A retomada da prática de exercícios físicos é feita geralmente 30 dias após o procedimento e após liberação médica.

Com uma equipe profissional especializada no tratamento de hérnias abdominais, a Invideo oferece todas as opções de tratamento cirúrgico para hérnia inguinal, identificando e realizando a melhor estratégia para cada caso. Entre em contato para saber mais.

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A região abdominal pode ser facilmente acometida por hérnias, sendo que uma das mais complexas é a hérnia incisional. A patologia surge em pacientes submetidos a algum tipo de cirurgia e que apresentaram, após o procedimento, o surgimento de um nódulo na incisão ou bem rente a ela.A hérnia incisional pode tanto surgir logo após a cirurgia ou originar-se anos depois, e tem relação direta com o enfraquecimento do músculo abdominal e a formação de orifícios que acabam sendo preenchidos por tecido adiposo ou por parte do intestino. Quando diagnosticada de forma precoce e tratada, impede-se o surgimento de uma intercorrência mais grave.

Esses casos mais graves estão relacionados ao encarceramento da hérnia incisional ou o estrangulamento da mesma. Ambas as condições podem resultar na falência dos tecidos que se expandiram pelo orifício, acarretando infecção grave até a necrose desse tecido. Essas condições necessitam de intervenção de urgência.

Predisposição para hérnia incisional

Existe uma maior predisposição para pessoas diabéticas e tabagistas. A condição ocorre em processos de cicatrização mais longos ou em pacientes que apresentaram infecção na região da sutura. Existem estudos que apontam a maior incidência da condição em pacientes obesos ou em pacientes operados de urgência, por exemplo.

Assim como as demais hérnias abdominais, a incisional se apresenta com um abaulamento na cicatriz ou rente a ela e deve ser acompanhada de perto. O tratamento da condição é por via cirúrgica e, diferentemente das demais hérnias, tem maior chance de reincidência.


Além das situações mencionadas, pode resultar no aparecimento de hérnia incisional pacientes que:

  • Fazem muito esforço na região abdominal;
  • Que têm dificuldade em evacuar e casos constantes de prisão de ventre;
  • Tossidores crônicos.

Diagnóstico da hérnia incisional

Na grande maioria das vezes o paciente sente o abaulamento da hérnia na parede abdominal. Dor no local da incisão cirúrgica prévia pode ser um indicativo de hérnia, procure o seu médico especialista em hérnia para melhor esclarecer o caso.

O diagnóstico é feito em consultório de acordo com a história do paciente, seus sintomas e um exame físico para constatar a hérnia. Exames de imagem, como a tomografia computadorizada, são frequentemente solicitados para avaliar a presença, a localização correta e o tamanho da hérnia. É importante que o paciente, assim que notar qualquer anormalidade, procure pelo médico, pois a hérnia quando não tratada pode representar risco à vida do paciente.

Tratamento da hérnia incisional

O tratamento para hérnia incisional é a cirurgia. Métodos mais conservadores apenas atenuam os sintomas, não corrigindo a situação por completo. Existem três tipos distintos de cirurgia de hérnia incisional, sendo eles: cirurgia aberta, laparoscópica ou robótica.

Os três métodos são válidos e a opção do protocolo de tratamento cabe ao médico-cirurgião. Para tal decisão, o médico levará em consideração o quadro clínico do paciente, sua saúde, o tamanho e posição da hérnia, assim como a metodologia que resultará em uma plena recuperação e com menor risco de a hérnia voltar (recorrência).

Para isso são solicitados exames laboratoriais como o hemograma, coagulograma, exames cardíacos e de imagem. Com base em todos esses resultados, é identificado o método que trará rápida recuperação e resolução da condição ao paciente.

O tempo médio de duração da cirurgia para reparação da hérnia é de 2 horas, sendo que o paciente fica internado por dois a três dias. A anestesia para a realização da cirurgia costuma ser a geral, mas dependendo do caso (hérnias menores), pode ser sedação com anestesia local — isso dependerá do médico-cirurgião e da indicação do anestesista.

Recuperação da cirurgia de hérnia

Complicações podem ocorrer, as principais são:

  • Febre alta;
  • Dor constante;
  • Inchaço anormal;
  • Náusea ou vômitos;
  • Hematoma: acúmulo de sangue no local da cirurgia;
  • Infecção na região: saída pus pela ferida operatória;
  • Seroma: acúmulo de líquido inflamatório no local da cirurgia.

Caso o paciente apresente uma ou mais condições mencionadas, deve retornar ao hospital com urgência para atendimento médico. O tempo de internação após a cirurgia é de dois a três dias, sendo que os cuidados mais específicos ocorrem em casa.

Porém, pode ser comum que o paciente, durante o período de recuperação, apresente algumas condições. As mais comuns são: desconforto moderado no pós-cirúrgico, dor leve que é tratada com analgésicos e a presença do abaulamento que some com o passar dos dias.

Após a alta hospitalar, é importante que o paciente siga à risca as orientações do médico-cirurgião, que incluem:

Repouso: Na primeira semana após a cirurgia, pede-se repouso ao paciente. Isso evita qualquer pressão ou esforço na região abdominal que pode resultar em complicações. O mesmo conselho serve para pacientes que dirigem e praticam atividade sexual.

Não praticar exercícios: Levantar peso, fazer pressão na região do abdômen ou praticar exercícios físicos fica proibido por, pelo menos, 45 dias. A retomada da atividade física deve ser aos poucos, pensando sempre no bem-estar e na plena recuperação.

Alimentação adequada: É importante que o paciente se mantenha hidratado e consuma alimentos ricos em fibras. Isso evitará quadros de prisão de ventre que podem acarretar intercorrências ao longo do processo de cicatrização.

Afastamento das atividades: O procedimento não requer longo período de afastamento, podendo ele variar entre sete a 15 dias. O tempo longe das atividades é influenciado pelo processo de recuperação, tipo de atividade profissional e varia de paciente a paciente.

Consultas de retorno: O paciente deve ir a todas as consultas de retorno até estar de alta definitiva.

A hérnia incisional tem cura?

Sim, com a técnica correta, o risco de voltar a ter esta hérnia é baixo.

A qualquer sinal de inchaço ou de nódulo na região do abdômen é necessário consultar-se com um médico especialista em cirurgia abdominal ou do aparelho digestivo.

Como já mencionado, a hérnia em região abdominal — seja ela de qualquer tipo — é uma doença comum e benigna. Só casos mais raros podem chegar a situações emergenciais, como é o caso da hérnia incisional apresentar encarceramento ou estrangulamento.

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hérnia epigástrica representa menos de 10% de todos os casos de hérnias abdominais, atingindo pessoas principalmente entre 20 e 50 anos de idade, sendo até três vezes mais comum em homens. Ela é facilmente confundida com a umbilical — devido à proximidade que pode haver entre elas —, e diferencia-se apenas pela região do aparecimento, a linha alba, que fica entre o umbigo e o tórax.

Define-se assim a hérnia epigástrica como aquela que se origina na linha média (do meio) do abdômen, na altura que vai do umbigo até o tórax. Sua origem está relacionada a uma fraqueza na camada firme do meio da parede do abdômen.

Os fatores de risco mais comuns para o desenvolvimento da hérnia epigástrica são: tosse persistente, treinamento físico muito intenso, tabagismo, diabetes e uso crônico de medicações que alterem a imunidade, como os corticoides, por exemplo.

O paciente normalmente procura o médico após notar algum abaulamento na região mencionada ou por sentir dor no local, o que é mais comum após esforço físico ou prática esportiva. A protuberância ou bola na região pode estar bem visível, não precisando de exames de imagens para confirmar o diagnóstico. Em até 20% dos casos a hérnia epigástrica pode ser múltipla, havendo mais de um orifício ao longo da linha central do abdômen.

Caso a hérnia seja menos evidente, sendo percebida pelo paciente como um incômodo, mas não perceptível ao exame físico pelo médico, pode ser necessário algum exame adicional para concretização do diagnóstico.

O abaulamento pode ser de gordura interna que se expandiu pelo orifício da hérnia ou até mesmo parte do intestino, que adentrou nesse espaço de forma irregular, o que é mais raro. Quando a hérnia epigástrica é de tecido gorduroso, menor é a complexidade do caso, porém quando é formada por parte do intestino torna-se mais complexa e traz mais risco ao paciente.

Tratamento da Hérnia Epigástrica

A cirurgia é a única forma de tratar essa doença. Entretanto, antes de o paciente entrar no centro cirúrgico alguns cuidados são necessários. Para minimizar os riscos durante a cirurgia, é indicado que o paciente faça uma avaliação pré-operatória adequada e isso pode incluir a realização de exames de sangue e cardiológicos.

Tipos de cirurgias para tratamento da hérnia epigástrica

Cirurgia aberta/tradicional: É a abordagem mais utilizada para este tipo de hérnia. O cirurgião faz uma incisão na região correspondente à hérnia e realiza a correção da mesma. Em alguns casos, é necessária a implantação de uma tela para reforçar a parede por onde ela surgiu.

Cirurgia laparoscópica: Normalmente três pequenos cortes são feitos: dois para instrumentos e um para câmera. Essa técnica geralmente é usada para hérnias de tamanho maior ou que já foram operadas anteriormente. Também pode ser utilizada essa técnica quando se tem uma hérnia umbilical associada. O uso de tela para reforçar a região pode se fazer necessário.

Cirurgia robótica: Na cirurgia robótica de hérnia a diferença é que um robô, guiado pelo médico cirurgião, é quem faz todo o procedimento. Em algumas situações o robô oferece mais controle e maior facilidade na realização de certas manobras, tornando esta plataforma a mais indicada para o caso.

Cuidados pós-operatórios

Por mais que a cirurgia para correção de hérnia epigástrica seja minimamente invasiva, são necessários cuidados para a recuperação após a alta do hospital. O paciente deve seguir as seguintes orientações:

Não dirigir: É necessário que o paciente não dirija por período médio de 7 dias. Isso evita um esforço que pode ocasionar complicações no processo de recuperação.

Alimentação balanceada: A ingestão de alimentos ricos em fibra ajudará a impedir quadros de prisão de ventre, assim como evacuar sem esforço e pressão na região abdominal.

Exercícios físicos são proibidos: A recomendação é evitar atividades físicas por 30 dias após a cirurgia. O retorno dos exercícios deve ser feito de forma gradual, evitando pressionar a região abdominal até a completa cicatrização.

Higienização: É solicitado que o paciente tome banho e deixe a região da cirurgia sempre limpa e seca. Caso o paciente identifique sangramento ou secreção deve informar o médico imediatamente.

Não carregue peso: Da mesma forma que os exercícios físicos, carregar peso pode ser prejudicial nesta fase. Evite excessos mesmo nas atividades diárias.

Essas são algumas informações relativas ao tratamento de hérnia epigástrica. Para diagnóstico e indicação cirúrgica é necessário que o paciente se consulte com um cirurgião. Vale ressaltar que a hérnia epigástrica apesar de ser na maioria das vezes uma patologia simples, deve ser acompanhada de perto para evitar complicações futuras.

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Hérnia de hiato tem tratamento, mas demanda diagnóstico especializado. Conheça quais os principais sintomas e riscos dessa patologia.

A hérnia de hiato consiste em uma doença na qual um alargamento no diafragma permite que parte do estômago extravase para dentro do tórax.

Com essa passagem, o mecanismo de retenção do conteúdo deixa de funcionar corretamente, podendo ocorrer o refluxo gastroesofágico e azia, principais sintomas da hérnia de hiato. Entenda melhor a seguir!

Quais as causas da hérnia de hiato?

O diafragma consiste em um músculo que separa o tórax do abdômen e é usado na respiração. No meio dele há um orifício pelo qual passa o esôfago, responsável por levar os alimentos ao estômago.

Esse orifício no centro do diafragma é chamado de hiato. Para bom funcionamento das estruturas digestivas e respiratórias, há ligamentos que garantem que a parte inferior do esôfago permaneça no local correto.

No entanto, essas estruturas podem sofrer algum tipo de relaxamento ou alargamento do hiato, o que permite que parte do esôfago e estômago escape por esse orifício para o tórax, formando a hérnia de hiato.

Ainda que o enfraquecimento da musculatura seja frequentemente associado à ocorrência da hérnia de hiato, as causas ainda não são plenamente conhecidas na literatura médica.

Estudos indicam que a pressão no estômago pode ter influência no surgimento da condição e os fatores de risco também devem ser considerados, como pessoas com mais de 50 anos, obesas ou com excesso de peso. Apesar disso, a patologia pode surgir em pessoas de qualquer idade ou estatura física.

Quais os sintomas da hérnia de hiato?

Em geral, no início a hérnia do estômago não apresenta sintomas, mas conforme a protuberância cresce podem surgir desconfortos como dificuldade para engolir e dores no peito, que podem ser confundidas com infarto.

Outro sintoma da hérnia de hiato é o refluxo gastroesofágico, pois a perda da força da musculatura pode causar o retorno dos ácidos estomacais, causando queimação (azia) e refluxo. A condição ainda apresenta sinais como:

  • Arrotos;
  • Tosse seca persistente;
  • Dificuldade para engolir;
  • Regurgitação frequente;
  • Dor no peito.

Apesar disso, as hérnias só costumam apresentar esses sintomas quando muito volumosas. Trata-se de uma causa possível do refluxo, ainda que não seja a única.

Quais os tipos de hérnia de hiato?

Existem duas formas de o estômago se deslocar em direção ao tórax, que são os dois tipos de hérnia de hiato. A chamada hérnia de hiato por deslizamento, que é a mais comum e consiste no deslocamento do esôfago e do estômago em conjunto pelo hiato; e hérnia de hiato paraesofágica, em que a junção entre o esôfago e estômago está normal, mas parte do estômago se projeta sozinha pelo hiato.

Quais os riscos da hérnia de hiato?

hérnia de hiato por deslizamento dificilmente traz complicações agudas que possam levar algum risco à vida dos seus portadores. Ela contribui para o desenvolvimento de sintomas de refluxo gastroesofágico como azia e queimação, e deve ser tratada baseada nos sintomas.

Já na hérnia paraesofágica, o principal risco é o estrangulamento, que acontece quando o estômago fica preso e há interrupção do fluxo sanguíneo no órgão, o que demanda intervenção cirúrgica imediata.

A falta de tratamento das hérnias de hiato como um todo também pode levar a outras complicações de saúde, como:

  • Regurgitação e Aspiração pulmonar;
  • Sangramento lento e anemia devido aos problemas na absorção de ferro;
  • Úlceras ou esofagite, que consiste em uma inflamação na parede do esôfago, em decorrência da azia.

É fundamental que ao identificar os sintomas, um especialista em hérnia seja consultado para investigação e diagnóstico da condição. Entre os exames frequentemente solicitados inclui-se o raio-X com contraste do trato digestivo superior e a endoscopia interior do trato digestivo.

Como é feito o tratamento da patologia?

Após a confirmação da hérnia de hiato, o especialista poderá optar por diferentes condutas como o tratamento medicamentoso em caso de hérnias de deslizamento e hérnias menores. Nesse caso, o foco é amenizar os sintomas que causam desconforto, como refluxo e azia.

Para casos nos quais a hérnia de hiato é maior, em geral, acima de 5 cm, e naquelas que são do tipo paraesofágico, o médico responsável pode optar pelo tratamento cirúrgico que permite a recolocação das estruturas nos seus locais originais e fechamento do orifício pelo qual houve o extravasamento.

No caso da hérnia de hiato é importante que o paciente incorpore bons hábitos alimentares e no estilo de vida, incluindo:

  • Reduzir o consumo de alimentos gordurosos, ultraprocessados e frituras;
  • Reduzir o consumo de bebida alcoólica e bebidas gaseificadas;
  • Não ingerir líquidos durante as refeições;
  • Comer menos nas refeições, com alimentos mais leves;
  • Usar travesseiro alto e elevar a cabeceira da cama;
  • Evitar comer próximo ao horário de deitar-se.

Apenas um especialista poderá avaliar o caso a partir dos sintomas relatados pelo paciente e resultados dos exames solicitados. Com essas informações em mãos, o médico poderá indicar a conduta mais apropriada ao caso. 

Quer saber mais sobre a hérnia de hiato? Entre em contato com a Invideo e agende uma consulta!

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Hérnia de Spiegel é uma condição rara que representa de 0,1 até 2% de todos os casos diagnosticados de hérnia da parede abdominal. A patologia consiste em um defeito, ou seja, a presença de um orifício na região anterolateral do abdome, mais comumente abaixo da cicatriz umbilical.

Por conta da conformação dos músculos da parede abdominal, a região pode apresentar uma fraqueza que — associada a fatores de risco que aumentam a pressão intra-abdominal, como tosse crônica, obesidade, trabalhos que exigem o emprego de muita força, dentre outros — leva a formação da Hérnia de Spiegel.

hérnia de Spiegel deve ser tratada com cirurgia devido ao alto risco de encarceramento e complicações da mesma, sendo que quando isso ocorre é necessária intervenção emergencial. Em sua grande maioria a cirurgia para correção da hérnia de Spiegel é feita de forma minimamente invasiva, por laparoscopia. Entretanto, é necessária avaliação criteriosa do paciente para a identificação da metodologia cirúrgica que melhor resultará em melhora do quadro clínico do paciente.

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